A Secretária de Cultura do Estado
do Amazonas (SEC) está fazendo um trabalho de pintura externa no Teatro Amazonas, um trabalho rotineiro, sem
nada de novidades, mas, aconteceu um achado sensacional, tudo por acaso, quando um humilde trabalhador ao executar o
seu mister, achou algo estranho na parte onde estão grafados vários nomes de
pessoas ligadas ao teatro e a música, além do governador Eduardo Ribeiro – ele começou
a fazer a raspagem e, encontrou uma camada profunda, na cor dourada, achou
aquela cor destoante, avisando ao responsáveis pela obra - foram chamados os
técnicos especializados (restauradores gabaritados) – descobriram que aquilo poderia ser ouro – a SEC ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas, quem
passa pelo Largo de São Sebastião, pode notar a diferença na lateral do Teatro
Amazonas – caso for confirmado o achado, o nosso TA ficará mais valioso do que
já é – foram anos e anos de intervenções mal sucedidas, pintando de varias
cores uma parte em que jamais poderiam ter escondido, pois aquilo é ouro!
Parabéns ao humilde trabalhador que encontrou esta preciosidade.
sábado, 29 de setembro de 2012
BLOGDOROCHA: RELÓGIO MUNICIPAL DE MANAUS
BLOGDOROCHA: RELÓGIO MUNICIPAL DE MANAUS: Foi inaugurado em 1927, na administração do prefeito nomeado José Francisco de Araújo Lima (autor de Amazônia – A Terra e o Hom...
BLOGDOROCHA: DIA MUNDIAL DA ÁGUA
BLOGDOROCHA: DIA MUNDIAL DA ÁGUA: A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou no dia 22 de Março de 1992, um documento denominado “Declaração Universal dos Direitos da...
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
SÉRIE "MANAUS ANTIGA"
Fiz uma seleção de 20 fotografias da nossa Manaus antiga, algumas delas estarão expostas no Bar Caldeira, centro antigo - quem tiver interesse, faço a entrega no formato de "poster" no tamanho 35x25, basta entrar em contado no e-mail jmartinsrocha@gmail.com.
Fotografias de hoje:
Biblioteca Pública - aparecendo ao fundo o Teatro Amazonas, além de um prédio onde funcionou o Banco do Estado do Amazonas, pode se ver alguns carrinhos utilizados pelos carregadores;
Avenida Eduardo Ribeiro - quase esquina com a Avenida Sete de Setembro, estava em pleno carnaval a moda antiga, com todo mundo de paletó e gravata, com os carros todos enfeitados;
Igreja e Praça de São Sebastião - aparecendo vários prédios antigos, o unico que ficou para a história foi o do Bar do Armando.
ARSA - ASSOCIAÇÃO RECREATIVA DOS FUNCIONÁRIOS DO SOUZA ARNAUD
A empresa Importadora Souza Arnaud (linha branca, móveis e motores de centro e de popa), propriedade dos irmãos James e Douglas Arnaud de Souza Lima - a matriz estava localizada na Rua Marechal Deodoro, centro de Manaus - na década de 70, foi fundada uma associação dos funcionários, denominada ARSA, com a sede campestre situada na Avenida Efigênio Sales (antigo V8), ao lado do Clube Guanabara.
Participei da primeira Assembléia Geral, para aprovação do Estatuto e eleição da Diretoria Executiva e dos Conselheiros.
Em 1978 ingressei na faculdade, fui estudar Administração de Empresas, cursei o primeiro ano no ICHL (atualmente faculdade de Direito da Uninorte), por força do destino, voltei a estudar no mesmo local depois de 30 anos (o meu curso de Direito está, atualmente, tancado)! Na época tive oportunidade de conhecer muitos ambientalistas; participei de uma ONG que tratava dessas questões (as reuniões aconteciam na Casa dos Estudantes, na rua Barroso) e, também direcionava a suas atenções no desenvolvimento social, cultural e econômico da nossa Manaus.
Em decorrência da participação nesses movimentos sociais, fiquei muito interessado na ARSA; fui diversas vezes Diretor Cultural, implantei um jornal de circulação interna – o CIRCULANDO - por último, fui votado para a presidência da Diretoria Executiva; por algum tempo fui discriminado pela Diretoria da empresa, em decorrência de ter peitado os poderosos que mandavam e desmandavam na Associação e, ainda por ser muito jovem.
Passei por um teste de fogo: fazer um planejamento e executar a Festa de Confraternização dos funcionários; não foi fácil, mas conseguimos; para se ter uma ideia, a festa era regada de três quartos de boi e cincoenta grades de cervejas, muitos refrigerantes, bolos, além da distribuição de muitos brindes, shows musicais, brincadeiras, jogos, etc. para um público aproximado de 500 pessoas, incuindo os funcionários e seus familiares; a outra festa era comemorada no Depósito Central, estava localizado onde existe o Condomínio Efigênio Sales.
A ARSA era dos funcionários do Souza Arnaud, porém todos os membros das outras empresas participavam de alguns eventos, dentre deles, o famoso torneio de futebol de campo, composto de aproximadamente 20 times, não era fácil administrar, tamanha a envergadura do evento. O campo de futebol possuía uma poderosa iluminação, permitindo o aluguel para a prática do esporte na parte noturna.
Todos os finais de semana tinha festa – muitas bandas passaram por lá, lembro da Banda de Metais (jamaicanos que tocavam somente em camburões); o nosso sistema de som era de primeira qualidade, constituída de possantes caixas acústicas, força, tape deck de rolo, pratos, etc. todos da marca AKAI, com uma infinidade de discos de vinil. O nossa bar era tocado pelo Serra e a Dona Inalda; tudo era fiado, no final do mês a coisa pegava!
Acredito que melhor mesmo era tomar banho no igarapé que passava no nosso terreno, o famoso Igarapé do Mindú, o mesmo que banhava o Parque 10 de Novembro; infelizmente, na década de 80 ficou poluído, tínhamos que se contentar com os banhos de chuveiros, uma pena!
Faz bastante tempo, mas tentarei lembrar de alguns colegas daquele tempo tão bonito das nossas vidas: Jorge Cordeiro, Adelson Cordeiro, Conceição Kramer, Sebastiana, Cabralzinho, José Carlos, Agenor Braga, Cleidir, Antonio Folhadela, Domingos, Bosco, Reis, Celina, Sildete, João Lambança, Gricelda, Antonio da Contabilidade, Carlos Pernambuco, Henrique Martins, Emilio, Nobre, Melo, Plínio, Joãozinho, Raimundinho, Compadre Alberto, dentre outros.
A Arsa ainda continua na nossa mente, lembranças somente lembranças, o tempo passa, o tempo voa!
Participei da primeira Assembléia Geral, para aprovação do Estatuto e eleição da Diretoria Executiva e dos Conselheiros.
Em 1978 ingressei na faculdade, fui estudar Administração de Empresas, cursei o primeiro ano no ICHL (atualmente faculdade de Direito da Uninorte), por força do destino, voltei a estudar no mesmo local depois de 30 anos (o meu curso de Direito está, atualmente, tancado)! Na época tive oportunidade de conhecer muitos ambientalistas; participei de uma ONG que tratava dessas questões (as reuniões aconteciam na Casa dos Estudantes, na rua Barroso) e, também direcionava a suas atenções no desenvolvimento social, cultural e econômico da nossa Manaus.
Em decorrência da participação nesses movimentos sociais, fiquei muito interessado na ARSA; fui diversas vezes Diretor Cultural, implantei um jornal de circulação interna – o CIRCULANDO - por último, fui votado para a presidência da Diretoria Executiva; por algum tempo fui discriminado pela Diretoria da empresa, em decorrência de ter peitado os poderosos que mandavam e desmandavam na Associação e, ainda por ser muito jovem.
Passei por um teste de fogo: fazer um planejamento e executar a Festa de Confraternização dos funcionários; não foi fácil, mas conseguimos; para se ter uma ideia, a festa era regada de três quartos de boi e cincoenta grades de cervejas, muitos refrigerantes, bolos, além da distribuição de muitos brindes, shows musicais, brincadeiras, jogos, etc. para um público aproximado de 500 pessoas, incuindo os funcionários e seus familiares; a outra festa era comemorada no Depósito Central, estava localizado onde existe o Condomínio Efigênio Sales.
A ARSA era dos funcionários do Souza Arnaud, porém todos os membros das outras empresas participavam de alguns eventos, dentre deles, o famoso torneio de futebol de campo, composto de aproximadamente 20 times, não era fácil administrar, tamanha a envergadura do evento. O campo de futebol possuía uma poderosa iluminação, permitindo o aluguel para a prática do esporte na parte noturna.
Todos os finais de semana tinha festa – muitas bandas passaram por lá, lembro da Banda de Metais (jamaicanos que tocavam somente em camburões); o nosso sistema de som era de primeira qualidade, constituída de possantes caixas acústicas, força, tape deck de rolo, pratos, etc. todos da marca AKAI, com uma infinidade de discos de vinil. O nossa bar era tocado pelo Serra e a Dona Inalda; tudo era fiado, no final do mês a coisa pegava!
Acredito que melhor mesmo era tomar banho no igarapé que passava no nosso terreno, o famoso Igarapé do Mindú, o mesmo que banhava o Parque 10 de Novembro; infelizmente, na década de 80 ficou poluído, tínhamos que se contentar com os banhos de chuveiros, uma pena!
Faz bastante tempo, mas tentarei lembrar de alguns colegas daquele tempo tão bonito das nossas vidas: Jorge Cordeiro, Adelson Cordeiro, Conceição Kramer, Sebastiana, Cabralzinho, José Carlos, Agenor Braga, Cleidir, Antonio Folhadela, Domingos, Bosco, Reis, Celina, Sildete, João Lambança, Gricelda, Antonio da Contabilidade, Carlos Pernambuco, Henrique Martins, Emilio, Nobre, Melo, Plínio, Joãozinho, Raimundinho, Compadre Alberto, dentre outros.
A Arsa ainda continua na nossa mente, lembranças somente lembranças, o tempo passa, o tempo voa!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
BLOGDOROCHA: IMPORTADORA SOUZA ARNAUD
BLOGDOROCHA: IMPORTADORA SOUZA ARNAUD: Ao longo da minha vida profissional, passei até o momento por seis empresas, no entanto, a que mais marcou a minha vida foi a “Importadora ...
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
NOMES ESQUISITOS
O Jornal do Commercio, na
edição especial em homenagem aos 342 anos da cidade de Manaus, fez diversas
reportagens sobre os bairros da cidade e entrevistas com alguns dos seus
moradores – chamou-me a atenção a declaração de um morador do bairro Presidente
Vargas (antiga Matinha), o comerciante Dioscoridis A. de Oliveira “Até hoje não
sei qual o motivo do meu nome” – realmente, um nome esquisito que precisa ser
esclarecido.
O Senhor Dioscoridis é um
comerciante muito conhecido, pois possui cerca de 60 anos de atividades
comerciais naquele bairro, ele é proprietário da “Mercearia Dioscorídio”, um
nome bastante difícil de ser decorado pelos mais jovens.
Para completar, os seus
dois irmãos foram batizados como “Asclepíades” e “Artoxociso”, além dos mais, seu
genitor que colocava esses nomes esquisitos nos seus filhos, chamava-se
“Espanogle” – esquisito, não?
Qualquer um dia desses,
irei até a mercearia do Sr. Dioscoridio e, falar que o seu nome foi em
homenagem ao autor greco-romano que viveu em 50-70 depois de Cristo,
considerado o fundador da farmacognosia (parte da farmacologia que trata das
drogas ou substâncias medicinais antes de serem submetidas a qualquer
manipulação), através de sua obra “De matéria medica”, uma grande fonte de
informações sobre drogas medicinais (até o século XVII).
Quantos ao irmão do Sr. Dioscoridio, o Asclepíades, foi um
médico grego nascido na Bitínia, em 124 a. C. - foi um médico grego nascido na Prusa de
Bitínia, trabalhou em Roma e, teve a sua formação em Alexandria, tinha muitos
pupilos, que formavam a Escola Metódica.
Com relação ao Ortoxociso,
nada encontrei na internet, espero que alguém ajude a decifrar este nome
esquisito escolhido pelo Sr. Espanogle - com relação a este nome, acho que
significa espanhol – mas, de qualquer modo, o Sr. Dioscoridio deve ser orgulhar
do seu genitor, o homem devia ser uma pessoa que gostava muito de ler os clássicos
da literatura greco-romana, colocando nos seus filhos nomes um tanto esquisitos. É isso ai.
domingo, 23 de setembro de 2012
UMA TARDE COM O PESSOAL DO MANAUS SAMBA SHOW NO LARGO DE SÃO SEBASTIÃO.
A minha filha mais nova está
de férias em Manaus, marquei um encontro com ela às três da tarde de sábado, no
Largo de São Sebastião - ao longe, ouvi pessoas tocando instrumentos musicais e
cantando um samba-canção – aproximei do grupo e, sentei próximo a eles, liguei
o meu netbook, acessei a internet
gratuita da “Amazonas Digital”, fiquei navegando e observando e conversando com
os integrantes daquela confraria.
Na realidade, já passei
algumas vezes por lá e, conheço alguns deles, mas, foi a primeira vez em que
fiquei duas horas curtindo o que rola naquele espaço, pois além do samba, eles
gostam de conversar sobre as coisas boas da vida, além de desfrutarem do canto
dos pássaros, a ventilação natural e a sombra de algumas árvores que,
felizmente, ainda não foram autorizados o seu corte pelo Senhor Robério Braga,
o todo poderoso secretário estadual de cultura.
O grupo chama-se “Manaus
Samba Show”, um projeto comandado pelo Bopp, um músico e empresário da “Banda Treme
Terra”, ele fez muito sucesso no “Grupo Carrapicho”, inclusive estavam
mostrando um antigo disco de vinil desse famoso grupo musical. Este grupo
possui o objetivo de resgate e preservação de sambas tradicionais – o pessoal
do samba possuem até um site em que todos os eventos são relatados nesta
página, podem conferir no endereço eletrônico www.manaussambashow.blogspot.com
Existem algumas regras de
convivência por lá – o som deve ser baixo para não interferir nas outras atividades
que acontecem no Largo; a reunião começa as duas e termina exatamente as cinco
da tarde, bem como, não é tolerado uso bebidas alcoólicas.
Alguns são exímios
instrumentistas, cantores e bailarinos, possuem também a missão de ensinar aos
que são aprendizes – um local muito democrático, onde são disponibilizados os
instrumentos para aqueles que querem dar “uma palinha”, bem como, estão abertos
aos que trazem os seus - todos possuem acesso às letras das músicas que são
executadas.
Eles trazem bastante água
mineral, café e bolachas, ondes são distribuídos a todos, inclusive aos
turistas e pessoas que param para curtir e tirar fotografias do grupo.
Praticamente não utilizei
muito o netbook, pois preferi ouvir o samba e bater papo com alguns conhecidos
que fazem parte do grupo – deixei o meu computador com o Rodrigo, filho do
Silvestre (um (protético que é
apaixonado pela nossa MPB), o menino é um gênio na pintura, ele é aluno do
Kleber (um artista que divide com a esposa chilena, a administração de uma
lanchonete e a escola de pintura, na Rua Tapajós).
O Sezinaldo, um
descendente de portugueses, ficou na minha cola, ele é frequentador assíduo do
Largo e, constitui-se numa das pedras do sapato do Robério da SEC, pois possui
uma possante metralhadora giratória, onde ninguém escapada da sua mira
infalível – por ser um intelectual, tudo sabe e, tudo conhece – fala e, fala
muito bem – às vezes, fala mais do que a “Preta do Leite”.
Outro amigo que bateu
longos papos comigo foi o “Moranguinho”, famoso por ser o irmão da Terezinha
Morango, a nossa eterna miss Amazonas e do Brasil – o cara faz graça na
marcação do samba com um apito de madeira, além de gostar muito de flauta doce
– ele fala constantemente das suas doenças, acho que elas são, na sua grande
maioria, do tipo psicossomáticas (aquelas que estão mais no plano psíquico e
que acabam influenciando o orgânico).
Depois, apareceu um casal
da melhor qualidade, conhecidíssimo no Bar Caldeira e no ET Bar, a Geraldo e o
Garoto – ele toca muito bem o afoxé, além de ser um tremendo gozador, por outro
lado, a sua espora, possui uma paixão enorme por percussão (pandeiro e
tamborim), mas, não leva nenhum jeito, mesmo a turma ensinando o básico para
ela, não leva o ritmo de forma alguma – é a mesma coisa que entregar o pandeiro
para um japonês, não dá samba!
Peguei um bolo da minha
filha, ela não veio ao meu encontro, muito menos ligou, aliás, o tempo passou
num passe de mágica, nem senti, valeu a pena ter parado ao lado do grupo do
samba Manaus - pretendo voltar no próximo sábado e, tentar aprender a tocar o
básico do pandeiro. É isso ai.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
DIA DE JORNALISTA, VÉSPERA DE ARTISTA
Quem anda pelas noites calientes da nossa Manaus, curtindo os
bares tradicionais do centro antigo, está acostumado a se deparar com inúmeros
folders sobre eventos culturais que rolam na nossa querida cidade – num dia desses,
na presença do meu amigo dileto, o jornalista e poeta Jersey Nazareno, ficamos
a bebericar e, a ler um impresso promocional que estava no balcão do “Bar do
Armando”, nele continha a versatilidade de três consagradas jornalistas
amazonenses, pois além de serem grandes profissionais da imprensa, possuem um
talento todo especial para a interpretação musical.
Estou me referindo a
Isabelle Valois (Jornal O Tempo), Andrea Renda (CBN) e Yndira Assayag (Jornal O
Tempo), jovens talentosas que, vivem respirando as matérias jornalísticas no seu
dia-a-dia, mas, possuem um diferencial com relação as suas colegas de
profissão, são artistas natas, nascerem com o dom da musicalidade.
Elas estão preparando para
o grande público, uma simbiose de jornalismo com a música, ou seja, fazer um
show de entrevistas com os homenageados (coisas de jornalistas) e, cantar,
compor e produzir (coisas de artistas).
O jornalista Nazareno
ficou encantado com que elas escreveram sobre a “Vida de Jornalete”, na qual fazem uma paródia em cima dos megassucesso
das globais “Empreguetes” – o lance é
mais ou menos assim:
Todo dia acordo cedo
De buzão vou para o emprego
Quando chego ao jornal, quero enfartar
A minha pauta foi furada
A editora está irritada
Ela arrasa o meu texto, somente para variar
Quero a boazuda aqui no meu lugar
Eu ia rir de me acabar
Só venda a chefinha aqui no meu lugar
Botando a “mufa” pra pensar
Levo a vida de jornalete
Eu pego as sete
Fim de semana eu faço um extra para me sustentar
Um dia eu compro uma revista
Viro colunista
Toda boa vou pro meu fotógrafo posar
Diga lá Yndira, você é um
artista, mas, qual é a tua rotina de jornalista?
Amanheço
ligado no mundo, anoiteço plugado na vida
Logo
cedo a leitura do jornal.
Ligo o rádio, a TV, faço a ronda matinal!
DEHS,
IML, SAMU, Defesa Civil... Quem morreu, quem matou? Qual a bronca no Brasil?
Plugado
na vida
E
sou jornalista
Inconformado,
curioso, astuta, cara-de-pau
Tô
nem ai para o que dizem...o que vale, afinal, é garantir a notícia
O
furo em primeira mão
Seja
rádio, portal, impresso ou televisão.
E ai rapaziada, vocês
babaram com as nossas jornalistas-artistas? Sim, então o vamos fazer o
seguinte: todo mundo está convidado para assistir ao vivo e a cores, no dia 27
de Setembro, na “Cervejaria Fellice, do Studio 5 Mall”, pois, informação e arte
na mesma batida somente no dia de jornalista, véspera de artista!. E isso ai.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
BLOGDOROCHA: AS PEDRAS DE LIOZ
Ontem a noite, passei pela Rua José Clemente, fiquei pasmo ao ver alguns trabalhadores quebrando vinte e cinco pedras de Lioz e, em seu lugar, foram feitas covas para as plantação de árvores adultas, como forma de compensação da árvore que foi cortada no Largo de Sebastião. Foram vinte e cinco pedras totalmente quebradas, configurando mais um atentado contra o nosso patrimônio cultural. Para sabermos um pouco da importância das Pedras de Lioz, leia a minha postagem abaixo:
BLOGDOROCHA: AS PEDRAS DE LIOZ: As calçadas da Manaus antiga eram feitas com as Pedras de Lioz, chamadas assim porque foram trazidas de Portugal, da vila que lhe empresta o...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
II CAMINHADA SOBRE A PONTE RIO NEGRO
Abro o jornal “A Crítica”
de domingo e, vejo uma bela reportagem sobre um avô-atleta, mostrando um senhor
de 62 anos de idade correndo na Ponte Rio Negro, tendo em vista a “1ª. Corrida Rústica
Pôr do Sol”, um evento que acontecerá no dia 22 de Setembro – foi motivo de
sobra para tentar fazer o mesmo – não leve a sério, pois não pratico corridas,
apenas faço caminhadas esporádicas e, resolvi caminhar, pela segunda vez, os
seis quilômetros e meio, de ida e volta dessa majestosa ponte que liga Manaus a
Iranduba.
Como sempre, encarei o
desafio sem os óculos escuros, boné, protetor solar e tênis – estava apenas com
short, camiseta, toalha de rosto, água mineral e a sandália confortável Crocs - atravessei
com a cara e a coragem, aliás, coragem e espirito de aventura são coisas que
não faltam para o “véio” aqui!
Resolvi pegar o buzão na
Avenida Getúlio Vargas, no ponto do Colégio Santa Dorotéia – um detalhe: as
nossas paradas de ônibus estão abandonadas, não possuem informações sobre linhas
e trajetos, estão sujas e quebradas, com lixo por todos os lados e lotadas de
camelôs em suas barracas fixas – Meu Deus, o Prefeito abandonou a cidade,
socorro!
Ainda estava na parada,
quando chegaram três turistas, um somente era brasileiro e, pediram informações
de um camelô sobre como chegar até a Praia da Lua, o ambulante estava
orientando para eles irem até o Rodoway, pegar um barco e pedir para os levarem
até um flutuante chamado “Cai N’água”, não tinha nada a ver.
Foi muito para os meus
ouvidos, quando intervi e, orientei corretamente, disse para pegarem o ônibus
120, o preço da passagem era R$ 2,75; parar
no ponto final da Praia da Ponta Negra, andar uns dez minutos por uma estrada
que fica ao lado do Tropical Hotel, seguir até a Marina do Davi e, pegar um
barco lotação, com o preço de R$ 5,00 por pessoa – senti o quanto o nosso povo
está despreparado para receber os turistas, imagem como será na Copa do Mundo
de 2014!
Peguei o meu ônibus, ele
rodou praticamente todo o bairro da Compensa, demorou bastante até chegar ao
ponto final, um local que fica próximo à cabeceira da ponte, onde se concentram
além dos coletivos de Manaus, os que fazem linhas para Iranduba (Mutirão,
Paricatuba e outros), táxis-lotação e moto-táxis.
A manhã estava ótima, um
clima ameno, com nuvens não permitindo a passagem total dos raios solares –
notei logo na entrada da ponte um grupo de jovens roqueiros, acho que estavam
amanhecidos, o negócio deles era beber, tirar fotos e curtir a paisagem – segui
o caminho, não vi uma viva alma até o meio da ponte, muito diferente da minha
caminhada de outubro do ano passando, onde uma multidão de curiosos de
aglomeravam para ver a novidade, acho que o encanto acabou.
Mano velho, você pode
passar mil vezes de carro ou de ônibus por lá, mas, nada se compara do que
andar a pé, olhando para aquela imensidão do Rio Negro e a exuberância das
nossas matas do outro lado do rio – a ponte está linda, bem conservada, não vi
nem um pau de picolé jogado no chão – pode ser que o povo está começando a
ficar mais educado ambientalmente ou estão jogando tudo dentro do rio, não
acredito na segunda hipótese, mas, tudo é possível.
Pela primeira vez vi as
defensas (pequenas balsas que protegem os pilares da ponte contra danos e
avarias) e as parafernálias que compõem a luz cênica – de repente, aparecem por
debaixo da ponte dois barcos, um era um tremendo iate, cheio de bacanas
curtindo do bom e do melhor, com destino a alguma praia deserta – o outro, era um
barco regional “até o tucupi” de gente, rolando muito forró, com muito neguinho
dançando e entornando todas.
Pela direção do barco dos
pobres, com certeza, estava indo para a "Praia de Paricatuba", um local
maravilhoso que conheço muito bem – em quase todo o meu percurso fiquei lembrando
dos meus amigos de “Paricá” (Paulo Mamulengo, Dona Rô e os comunitários) –
estou devendo uma visita, já fui convidado várias vezes, mas, com o verão
amazônico em que estamos passando, qualquer um dia desses boiarei por lá.
Quando cheguei do outro
lado do rio, desci por um lugar íngreme e, dirigi-me até um flutuante conhecido
como “Aquatiku’s II” – um lugar muito convidativo, com muitas mesas, seguranças,
barraca com peixes assados e churrasquinhos de gato, além de potentes caixas
acústicas, onde somente tocam forró pé de serra e muito brega, com o som no
máximo.
Almocei um churrasco de gato,
digo, de franco no espeto, com farofa, vinagrete e refrigerante, de bom tamanho
para um caboco surubim – a negada estava chegando de montão, com muita gente
bebendo e dançando – quando o pessoal do conjunto musical começou a afinar os seus
instrumentos, achei que estava chegando a hora de “pegar o beco”, pois a partir
daquele momento os meus tímpanos iriam estourar de uma vez por todas!
Parei numa pedreira e,
comecei a tomar banho de cuia e apreciar o rio - coisas de amazonense! Passei uns trinta minutos me refrescando,
pois o sol estava de derreter o chifre, depois, encarei a volta e, apesar da
minha roupa está toda molhada, secou rapidinho, peguei um bronzeado daqueles,
aliás, fiquei mais preto do que sou.
O cenário da volta muda completamente,
apesar de ficar centrado o olhar no Rio Negro, aparece ao fundo a cidade de
Manaus, onde num pequeno giro da cabeça é possível ver desde o “Rodoway” (Porto
de Manaus) até a “Praia da Ponta Negra”.
Existe um grande
contraste, com a margem esquerda do Rio Negro (Manaus) praticamente “pelada”,
com poucas árvores e, na outra margem (Iranduba), com a mata amazônica intacta,
dando para ver o verde até onde a vista alcança – infelizmente, com a contrução
da Ponte, o outro lado será paulatinamente agredido, com a derrubadas das
árvores, para darem lugar aos condôminos de luxo.
Pela parte da noite, dei
um rolé pelo Largo de São Sebastião e, parei num “Cyber Café” da Getúlio Vargas,
encontrei o meu amigo Ribamar Mitoso, professor da UFAM e editor do blog
Literaturapanamazônica – falei sobre a minha caminhada, ele ficou
interessadíssimo, marcamos para fazer novamente o mesmo trajeto num domingo
desses - será a III caminhada sobre a Ponte Rio Negro. Eu, hein!
domingo, 16 de setembro de 2012
BLOGDOROCHA: DIVISÃO GEOGRÁFICA DE MANAUS
BLOGDOROCHA: DIVISÃO GEOGRÁFICA DE MANAUS: A cidade de Manaus cresce de uma forma vertiginosa, não planejada, poderemos dizer que é de uma forma desordenada – os manauenses do centro ...
BLOGDOROCHA: BRINCADEIRA DE PAPAGAIO DE PAPEL
BLOGDOROCHA: BRINCADEIRA DE PAPAGAIO DE PAPEL: O nosso poeta/compositor Aníbal Bessa, assim canta “Hoje é domingo na Vila de São José da Barra...”. Hoje é dia de missa na Matriz, tomar...
BLOGDOROCHA: BAR DO CARVALHO
BLOGDOROCHA: BAR DO CARVALHO: O bar fica localizado na Avenida Castelo Branco esquina com a Rua Ipixuna, no bairro de Cachoeirinha, a sua fundação aconteceu no inicio d...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
ROSI MATOS (13013) A PRIMEIRA METALÚRGICA NA CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS
Escrevi, faz algum tempo
atrás que, nunca fui filiado a nenhum partido, mas, atualmente, tenho a minha preferência pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT) – conheço a ROSI MATOS já faz bastante tempo e, sempre
fomos grandes amigos, admiro o seu forte interesse e persistência na luta em
prol dos trabalhadores e, em particular, dos bravos companheiros do Distrito
Industrial.
Estou apoiando firmemente
a ROSI MATOS (13013) – a 1ª. Mulher metalúrgica na Câmara Municipal de Manaus –
Ela é Diretora do Sindicato dos Metalúrgicos, tendo iniciado sua militância no
Polo Industrial de Manaus em 1992 e, participado das lutas mais importantes por
melhores salários, condições de trabalho e em defesa dos direitos das mulheres,
jovens e idosos, sempre apoiando todas as lutas dos movimentos sociais. É aluna
do curso de Economia do Trabalho. Diretora da Central Única dos Trabalhadores
(CUT). Coordenadora da Escola de Formação Chico Mendes da Amazônia e
Vice-Presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT.
“As
trabalhadoras e os trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) são a
melhor força de trabalho da América Latina e possuem grande participação e poder
de decisão política, como ficou demonstrado nas últimas eleições, no entanto,
por mais de uma década, na Câmara Municipal de Manaus não tem um representante
que defenda os direitos e os interesses dos trabalhadores do PIM – os
militantes e os sindicalistas do Partido dos Trabalhadores vêm trazer um debate
importante a todos os trabalhadores do PIM: eleger a 1ª. Mulher metalúrgica
para a Câmara Municipal de Manaus – ROSI MATOS 13013”.
A Rosi Matos atua também
nos movimentos sociais, organizando a luta das mulheres, combatendo as doenças
ocupacionais, o assédio moral e a falta de creches, exigindo a qualificação
profissional aos jovens e desempregados, a ampliação do programa “Bolsa
Universidade” e combatendo o limite de idade na contração.
ROSI MATOS (13013) é a
minha candidata, a 1ª. Mulher Metalúrgica na Câmara Municipal de Manaus. Ela foi eleita com a melhor votação entre os três do PT. Parabéns a companheira Rosi Matos! Os trabalhadores, agora, sim, terão uma representante a altura na Câmara Municipal de Manaus.
Fotografias: Jersey Nazareno (BLOG DA FLORESTA)
Fotografias: Jersey Nazareno (BLOG DA FLORESTA)
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
TABACARIA GLOBO DE MANAUS
Recentemente, recebi
um e-mail de um cidadão português, na
qual solicitava informações sobre a sua família em Manaus, antigos donos da
“Fábrica Globo”, informei que não dispunha no momento, mas, poderia fazer
pesquisas, porém, isto demandaria a disponibilização de recursos para tal
empreitada – ele respondeu que já tinha encontrado os seus familiares – isto me motivou a escrever esta
postagem sobre a fábrica.
Este estabelecimento foi
fundado em 1910, pelo português F. J. Monteiro, ele passou 20 anos fazendo
negócios no Estado do Pará, antes de vir se estabelecer em Manaus.
O primeiro endereço foi na
Rua Henrique Martins, 31, depois, passou para a Avenida Eduardo Ribeiro, 5 e,
por último, fincou o estabelecimento na Rua dos Barés.
Era uma das mais
respeitadas fábricas de cigarros de Manaus – existiam de vários tipos, todos da
marca “Globo”, fabricados com tabacos nacionais, turcos e egípcios.
Em 30 de Janeiro de 1930,
a Receita Pública do Tesouro Nacional, responsável pelo regulamento do imposto
de consumo, publicou uma tabela de marcas e preços (por vintena) dos cigarros
da Tabacaria Globo:
Lords, $600. - Polidos, $8600. - Ribeiro Júnior, $600. - Margarida,
$800. - Ideal, $450. - Políticos 4, 8450. - Ouro Negro, $225. - Cruz de Malta,
$225. - Rosa de Ouro, $225.- Globo 2 e 3, $225. - Acara, $225. - S. Paulo,
8225. - Rosa da Paz, $8225. - ·Rui Barbosa, $225.
"23", $225. , Rosas $8225.
Rosas.
Sabemos que o tabagismo é um dos males que mais matam no
mundo inteiro, mas, a postagem foi apenas visando o lado histórico. É isso ai.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
EMAIL PARA O BLOG
Oi
Rocha! Gosto bastante do seu blog, especialmente quando conta a
história dessa nossa querida cidade. Vendo a matéria sobre o El Camino
(meu vizinho tinha um que, mesmo usado e já meio enferrujado, impunha
respeito) lembrei das Hondinhas que povoavam as ruas de Manaus no início
dos anos 80, quando vim morar aqui. Abração! em “EL CAMINO” É APENAS UM CAMINHO PARA VOCÊ COMPREENDER LOGO
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Leonardo Carvalho
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em 08/09/12
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Não
é só com o Mercado Adolfo Lisboa, existe várias obras de restauração
paradas, aliás muitas delas necessárias porque não conservam. Quebraram o
casario do porto e deixaram para o tempo "tombar" literalmente. É o
fim... em OBRAS PARALISADAS POR FALTA DE PAGAMENTOS
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Marçal
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em 06/09/12
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esta convidado para tomar verdadeiramente o melhor tacaca de manaus .
Rua : sao jose
bairro : sao jorge
proximo a caixa dagua
sextas, sabados, e domingos.
contamos com sua presença.
informacoes : 9167-5386 falar com mary em TACACÁ DE MANAUS
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Anônimo
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em 06/09/12
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Saudações,
José Rocha.
Nenhum site dos jornais mais importantes de Manaus, fez qualquer
referência ao 5 de setembro, exceto ao desfile cívico relizado pela
noite, no "Sambódromo".
Parabéns pela dedicação; para pesquisar tem que ter. em HOMENAGENS AO PRESIDENTE FIGUEIREDO TENREIRA ARANHA
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em 06/09/12
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Muito
boa sua postagem. Gostaria apenas de lembrar que a luta pela Elevação
do Amazonas à Categoria de Província, fora fruto de um movimento popular
fortíssimo que em 1832 reinvidicava a autonomia. Ás vezes, os silêncios
da História, nos fazem pensar que as realizações partem apenas de
personalidades e não de uma vontade indelével de liberdade e justiça das
massas populares, neste episódio: os amazonenses. Um brinde ao Amazonas
e aos Amazonenses! Saudações Amazonenses! em HOMENAGENS AO PRESIDENTE FIGUEIREDO TENREIRA ARANHA
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em 05/09/12
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Usually I do not learn post on blogs, however I wish to say that this
write-up very pressured me to try and do so! Your writing style has been
surprised me. Thank you, very great post.
em TEATRO AMAZONAS, O ROMANCE DO ROGEL SAMUEL
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Anônimo
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em 05/09/12
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Muito
esclarecedora a biografia, eu realmente acreditava que o nome do
municipi era por causa do ex presidente, nunca pensei quenfosse de
renreiro aranha. em JOÃO BATISTA DE FIGUEIREDO TENREIRO ARANHA
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Luanacribeiro
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em 05/09/12
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Como é isso??? churrasqueiros de gato?? o animal?? não posso acreditá-lo..... em CHURRASQUINHO DE GATO
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em 31/08/12
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o
que estão fazendo com o Mercado Adolpho Lisboa é C R I M E contra a
população e os comerciantes do local;falta de Vergonha na cara seu
Prefeito. em OBRAS PARALISADAS POR FALTA DE PAGAMENTOS
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Anônimo
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em 31/08/12
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Obrigado
pela lembrança do fato. Agora o IPHAN deveria conversar com os
religiosos sobre o uso de antenas nesses predios tombados bem como a
colocação de carros em cima das calçadas de pedra Lioz da matriz de
Nossa Senhora da Conceição. em O ERRO DE CÁLCULO DE UM PILOTO DA FAB
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em 30/08/12
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Pois
é que bom que fosse assim...investissem em grandes obras. Acho mesmo
que nem nas pequenas...prometem 1000 creches e só tem algumas...minha
rua os buracos foram tapados com barro...querem mesmo é brincar com o
povo. Cadê os estudantes que não dizem mais nada?. Manaus com essa torpe
mandando já era. em OBRAS PARALISADAS POR FALTA DE PAGAMENTOS
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em 30/08/12
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Pois
é que bom que fosse assim...investissem em grandes obras. Acho mesmo
que nem nas pequenas...prometem 1000 creches e só tem algumas...minha
rua os buracos foram tapados com barro...querem mesmo é brincar com o
povo. Cadê os estudantes que não dizem mais nada?. Manaus com essa torpe
mandando já era. em OBRAS PARALISADAS POR FALTA DE PAGAMENTOS
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em 30/08/12
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Já
fui a Manaus 2 vezes fazendo turismo e encontrei o Mercado Adolpho
Lisboa com reformas interrompidas. É um absurdo. Manaus tem prefeitos
com m.... na cabeça! em OBRAS PARALISADAS POR FALTA DE PAGAMENTOS
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Anônimo
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em 30/08/12
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Saudações.
José Rocha.
Grande trabalho. A pesquisa merece consideração. Aliás as mídias locais
deveriam reservar espaço para a memória pouco destacada. em A EXPLOSÃO DA CALDEIRA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MANAUS.
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em 27/08/12
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Saudações.
José Rocha.
Grande trabalho. A pesquisa merece consideração. Aliás as mídias locais
deveriam reservar espaço para a memória pouco destacada. em A EXPLOSÃO DA CALDEIRA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MANAUS.
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em 27/08/12
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Eu
testemunhei a trágedia da explosão da caldeira da lavanderia da Santa
Casa. Estava em prédio na esquina de 10 de Julho com av. Epaminondas. O
prédio tremeu como se fosse um terremoto. Corri à Santa Casa para
ajudar. Antes dos militares, todos os médicos que se encontravam na
Santa Casa já estavam dando assistência aos feridos, tendo o falecido
Dr. João Lúcio Machado à frente. Vi um quadro terrível. em A EXPLOSÃO DA CALDEIRA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MANAUS.
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Anônimo
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em 27/08/12
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Saudações, José Rocha.
Sou vidrado em fotos. Essas ficaram show de imagem. Parabéns! em MANA, MANA, MANAUS!
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em 27/08/12
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Por gentileza, não consegui identificar a última foto da página. Poderia me ajudar na identificação? Grato em MAN
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O ANIVERSÁRIO DOS DEZOITO ANOS DO ZÉ MUNDÃO
O Zé estava revirando o seu velho baú, parou para dar uma olhada numa velha foto tirada com uma máquina descartável “Love”, era a festa dos seus dezoitos anos de idade, naquele tempo ainda vigorava o Código Civil de 1916, portanto, o Zé ainda era menor de idade, porém, já aprontava muito: bebia, fumava e gostava de visitar o lupanar “Maria das Patas”, lembrou daquele dia como se ainda fosse hoje
Acordou numa manhã de setembro, o cara era Virgem no signo, levantou mais alegre do pinto na merda, porém, tava numa lisura que dava dó, resolveu pedir um vale na empresa em que trabalhava, levou o sonoro não, correu atrás dos amigos, todos estavam mais duro do que ele, finalmente, foi pedir ajuda do seu querido pai, sem sucesso, o velho estava na entressafra.
E agora, Zé Mundão? Partiu para cima do seu cofrinho, jogou o dito cujo na parede, foi caco para todos os lados e uma pequena mereca em moedas, não dava nem para o começo, o dia prometia para o Zé.
Resolveu fazer o niver solamente, nada de festinha, com rodadas de batidas de “Tigre de Onça” para o pessoal do Beco da Bosta (era o local onde ele morava) – foi ao Supermercado Casas dos Óleos, no Boulevard Amazonas, comprou uma latinha de Castanha de Caju Torrada, um litro de Run Montilla Carta Branca e uma garrafa de Coca-Cola.
Naquela época as embalagens dos supermercados eram de papel, ao chegar próxima da sua casa, a sacola rasgou, a garrafa de Run caiu no chão e quebrou o gargalo na sarjeta, o Zé chamou tudo o que era de palavrão, ficou tão puto que jogou o resto das compras num matagal, foi para a sua casa triste que fazia pena.
E agora, Zé Mundão! Mas o cara era insistente, pegou o resto das moedas e foi na Taberna do “Arueira”, comprou um litro da Cachaça Cocal (era um veludo no gogó!), pegou alguns limões, gelo e açúcar e fez aquela Caipirinha, pegou um disco de vinil do Roberto Carlos e colocou o som “no toco” na sua vitrola Nivico Hi-Fi.
Depois de quatro doses na moleira, o Zé já estava aquela cara de leso, deu uma vontade de beliscar alguma coisa, lembrou das compras que ele havia jogado fora, pegou uma lanterna e se embrenhou no matagal procurando a latinha de Caju – o local era de difícil acesso, mas o cara era que nem o bicho da goiaba verde, passou uma hora dentro do mato, ficou todo cortado por um capim escroto que corta até a alma do caboclo, pegou algumas ferroadas de Formiga-de-fogo e de Giguitaia, rastejou pelo chão, procurou, procurou e não encontrou nada!
O Zé estava muito azarado no dia do seu aniversário! Voltou para a sua casa todo “ferrado” no sentido da palavra, tomou mais uns goles de batida de limão, ouviu mais algumas músicas, não deu para se conter, abriu um grande berreiro, foi o suficiente para acordar os seus pais; o velho quando viu aquela situação do pobre coitado, ficou sensibilizado, abriu mão daquela grana que estava guardada para as despesas do mês, deu tudo para o Zé fazer a festa, afinal, era uma data muito importante, a mulherada comemora aos quinze anos e a macharada aos dezoitos anos.
Pense num cara alegre, imaginem a situação do Zé: saiu de repente de uma lisura total para uma posição confortante, com muita bala na agulha. Tomou um banho rápido, trocou a beca e passou uma mensagem na “Rádio Cipó”: - Tá todo mundo convidado para a festa do Zé Mundão! O local de encontro será às dez horas no Bar do Gordo, tudo será de graça, não será necessário levar presentes! Basta ter bucho de Leão e Gogó de aço para entornar todas!
Este tipo de convite se espalha numa progressão geométrica, antes do horário marcado o Bar já estava todo entupido de gente – e agora, Zé Mundão? Ao chegar ao local, sentiu que o bicho ia pegar, mas o cara era “safo” mesmo! Botou logo a boca no Trombone: - Escuta aqui macacada, dois pontos - vou pagar adiantado quatro caixas de cervejas, cinco garrafas de Run Montilla, três galinhas “Cláudia Barroso”, uma porrada de fichas para o Jukebox e Fliperama e bastante “Refi” para a mulherada! Quando terminar, vou passar o chapéu, vai todo mundo inteirar para comprar mais ampolas! Tá feito, rapaziada?
Nessa altura do campeonato um dos convidados mandou ver: - Porra, aniversário de pobre é uma merda, sempre sobra para os convidados, toda vez é servido Vatapá com Arroz, Maionese e Frango Desfiado com Farofa, depois o cara ainda tem que pagar o goró e ainda sai com uma puta infecção intestinal!
Apesar dos pesares, tudo correu na perfeita harmonia, a festa do aniversário do Zé Mundão foi um sucesso!
De volta ao presente, o Zé guarda a fotografia no Baú, respira fundo e acha muita graça daqueles tempos bons, ele era feliz e não sabia! Por falar nisso, será que o Zé vai comemorar este ano o aniversário dele?
Sei não, mas se o fizer, irei contar aos mínimos detalhes o auê da festa, pois ele ainda continua gaiato e cheio de onda - farei questão dar um abração no meu brother Zé Mundão, ele merece!
(Trecho do meu livro "ZÉ MUNDÃO DE MANAUS")
Acordou numa manhã de setembro, o cara era Virgem no signo, levantou mais alegre do pinto na merda, porém, tava numa lisura que dava dó, resolveu pedir um vale na empresa em que trabalhava, levou o sonoro não, correu atrás dos amigos, todos estavam mais duro do que ele, finalmente, foi pedir ajuda do seu querido pai, sem sucesso, o velho estava na entressafra.
E agora, Zé Mundão? Partiu para cima do seu cofrinho, jogou o dito cujo na parede, foi caco para todos os lados e uma pequena mereca em moedas, não dava nem para o começo, o dia prometia para o Zé.
Resolveu fazer o niver solamente, nada de festinha, com rodadas de batidas de “Tigre de Onça” para o pessoal do Beco da Bosta (era o local onde ele morava) – foi ao Supermercado Casas dos Óleos, no Boulevard Amazonas, comprou uma latinha de Castanha de Caju Torrada, um litro de Run Montilla Carta Branca e uma garrafa de Coca-Cola.
Naquela época as embalagens dos supermercados eram de papel, ao chegar próxima da sua casa, a sacola rasgou, a garrafa de Run caiu no chão e quebrou o gargalo na sarjeta, o Zé chamou tudo o que era de palavrão, ficou tão puto que jogou o resto das compras num matagal, foi para a sua casa triste que fazia pena.
E agora, Zé Mundão! Mas o cara era insistente, pegou o resto das moedas e foi na Taberna do “Arueira”, comprou um litro da Cachaça Cocal (era um veludo no gogó!), pegou alguns limões, gelo e açúcar e fez aquela Caipirinha, pegou um disco de vinil do Roberto Carlos e colocou o som “no toco” na sua vitrola Nivico Hi-Fi.
Depois de quatro doses na moleira, o Zé já estava aquela cara de leso, deu uma vontade de beliscar alguma coisa, lembrou das compras que ele havia jogado fora, pegou uma lanterna e se embrenhou no matagal procurando a latinha de Caju – o local era de difícil acesso, mas o cara era que nem o bicho da goiaba verde, passou uma hora dentro do mato, ficou todo cortado por um capim escroto que corta até a alma do caboclo, pegou algumas ferroadas de Formiga-de-fogo e de Giguitaia, rastejou pelo chão, procurou, procurou e não encontrou nada!
O Zé estava muito azarado no dia do seu aniversário! Voltou para a sua casa todo “ferrado” no sentido da palavra, tomou mais uns goles de batida de limão, ouviu mais algumas músicas, não deu para se conter, abriu um grande berreiro, foi o suficiente para acordar os seus pais; o velho quando viu aquela situação do pobre coitado, ficou sensibilizado, abriu mão daquela grana que estava guardada para as despesas do mês, deu tudo para o Zé fazer a festa, afinal, era uma data muito importante, a mulherada comemora aos quinze anos e a macharada aos dezoitos anos.
Pense num cara alegre, imaginem a situação do Zé: saiu de repente de uma lisura total para uma posição confortante, com muita bala na agulha. Tomou um banho rápido, trocou a beca e passou uma mensagem na “Rádio Cipó”: - Tá todo mundo convidado para a festa do Zé Mundão! O local de encontro será às dez horas no Bar do Gordo, tudo será de graça, não será necessário levar presentes! Basta ter bucho de Leão e Gogó de aço para entornar todas!
Este tipo de convite se espalha numa progressão geométrica, antes do horário marcado o Bar já estava todo entupido de gente – e agora, Zé Mundão? Ao chegar ao local, sentiu que o bicho ia pegar, mas o cara era “safo” mesmo! Botou logo a boca no Trombone: - Escuta aqui macacada, dois pontos - vou pagar adiantado quatro caixas de cervejas, cinco garrafas de Run Montilla, três galinhas “Cláudia Barroso”, uma porrada de fichas para o Jukebox e Fliperama e bastante “Refi” para a mulherada! Quando terminar, vou passar o chapéu, vai todo mundo inteirar para comprar mais ampolas! Tá feito, rapaziada?
Nessa altura do campeonato um dos convidados mandou ver: - Porra, aniversário de pobre é uma merda, sempre sobra para os convidados, toda vez é servido Vatapá com Arroz, Maionese e Frango Desfiado com Farofa, depois o cara ainda tem que pagar o goró e ainda sai com uma puta infecção intestinal!
Apesar dos pesares, tudo correu na perfeita harmonia, a festa do aniversário do Zé Mundão foi um sucesso!
De volta ao presente, o Zé guarda a fotografia no Baú, respira fundo e acha muita graça daqueles tempos bons, ele era feliz e não sabia! Por falar nisso, será que o Zé vai comemorar este ano o aniversário dele?
Sei não, mas se o fizer, irei contar aos mínimos detalhes o auê da festa, pois ele ainda continua gaiato e cheio de onda - farei questão dar um abração no meu brother Zé Mundão, ele merece!
(Trecho do meu livro "ZÉ MUNDÃO DE MANAUS")
terça-feira, 11 de setembro de 2012
ESTÁDIO VIVALDO LIMA E ARENA DA AMAZÔNIA, DOIS MOMENTOS.
Muitos anos atrás, quando
eu tinha apenas quatorze anos de idade, fui assistir a um jogo de futebol no
“Vivaldão”, era o ano de 1970 e, se apresentaram a Seleção Brasileira 4X1 Seleção
do Amazonas A, um amistoso antes dos canarinhos seguirem para a conquista do
Tricampeonato no México – passados quarenta e dois anos, voltei ao mesmo lugar,
para fotografar as obras de construção da “Arena” tendo em vista a Copa do
Mundo de 2014.
Para algumas pessoas esses
dois momentos não tem nada a ver, mas, para mim, possui um valor todo especial
– lembro muito bem, era o dia 5 de Abril de 70, o evento foi marcado tendo em
vista a pre-inauguração da nossa maior praça de esportes, na realidade, tudo
aconteceu em decorrência do prestigio que tinha o Flaviano Limongi, o
“patriarca” do futebol amazonense.
O Vivaldo Lima foi
construído graças a um decreto baixado pelo então governador Danilo de Matos
Areosa, ao destinar 30 por cento de toda a arrecadação da Loteria do Estado,
para as obras do estádio e, teve o projeto feito pelo famoso arquiteto mineiro/amazonense
Severiano Porto.
O que ficou na minha
memória, naquele dia, foi a visão do campo de futebol, nunca tinha visto igual,
apesar de ter sido inaugurado ainda faltando muitas obras civis, inclusive o estádio foi
fechado por tapumes, para evitar a entrada de pessoas sem o devido ingresso –
fiquei com os meus olhos grudados no futebol maravilhoso do Rivelino, Jairzinho
e Pelé.
O tempo passa, o tempo voa
– quatro décadas depois, estou no ponto mais alto de uma arquibancada do Centro
de Convenções (Sambódromo), olhando para a construção da “Arena da Amazônia”,
um suntuoso estádio de futebol, onde serão gastos milhões de reais dos bolsos
dos contribuintes, somente para abrigar três jogos da Copa do Mundo de 2014,
servindo, depois, para não sei o quê!
Fiz parte de um grupo de
manauaras que foram contra a demolição do nosso “Tartarugão”, mas, fomos
vencidos pelos argumentos dos técnicos do governo do Estado, na qual afirmaram
que a construção do novo estádio foi uma imposição da própria FIFA.
Fico feliz em ter tido a
oportunidade de ver a construção do Estádio Vivaldo Lima e, de ter assistido a
nossa Seleção Brasileira jogar nos seus gramados – por outro lado, estou triste
com a sua demolição e a construção da Arena da Amazônia – são dois momentos! É
isso ai.
Fotografias: Preto e branco (maquete) e a cores (J Martins Rocha)
domingo, 9 de setembro de 2012
PATRÍCIA MENDES DO BOI CAPRICHOSO
O povo brasileiro é um gozador por natureza e, sempre nas eleições, procura lançar o seu próprio candidato, geralmente é uma “figura”, o anticandidato, aquele que mesmo não sendo filiado a partido algum, muito menos registrado no Tribunal Regional Eleitoral, torna-se o preferido “na gozação” para nos representar no Poder Legislativo.
Para os gozadores de plantão da cidade de Manaus, o escolhido para Vereador foi o Antônio Luiz, mais conhecido como “Patrícia Mendes do Boi Caprichoso”, com o sugestivo numero 24.024.
Mais quem é esta figura?
Bem, quem anda pelo centro antigo de Manaus e, frequenta o “Bar do Boi em Manaus” e o “Chapão”, a parte do azul e branco dos bois de Parintins, conhece muito bem a “Paty” – um baixinho-barrigudo, com os olhos trochados (zarolho), dentes quebrados, fala Tatibitate (aquele falar de crianças ou de pessoas que sofrem de distúrbios mentais), gosta de se vestir de mulher e dar show por onde passa, dizem que ele é um “gay meio doido”, não sei, somente sei que ele é muito divertido, adora fazer discursos em cima de uma mesa de boteco e largo “o pau” nas “otoridades”. Que figura, mano!
Um grupo de gozadores está distribuindo “santinhos” nos quatros cantos da cidade, inclusive fazem até “carreatas” pela cidade, com a “Paty” vestida de traveca, fica se rebolando em cima de um carro todo enfeitado e, mandando beijos para a “macharada”.
Por onde passa é pura alegria e descontração, depois, vai todo mundo tomar umas cervejas nos botecos, onde a “Paty” continua com os seus discursos para lá de divertido – tudo é pura gozação!
É isso ai, Patrícia Mendes do Boi Caprichoso para Vereador de Manaus – não esqueça: 24.024 é o numero dela! Não leve a sério, tudo é apenas gozação! Eu, hein!
Por onde passa é pura alegria e descontração, depois, vai todo mundo tomar umas cervejas nos botecos, onde a “Paty” continua com os seus discursos para lá de divertido – tudo é pura gozação!
É isso ai, Patrícia Mendes do Boi Caprichoso para Vereador de Manaus – não esqueça: 24.024 é o numero dela! Não leve a sério, tudo é apenas gozação! Eu, hein!
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