quarta-feira, 15 de julho de 2009

A GRADE DO TEMPO - AVENIDA EDUARDO RIBEIRO COM A SETE DE SETEMBRO

Por que atravessarmos a grade que nos separa? Porque preencher o tempo que resta com sangue, com pedras, com folhas secas, se o tempo é ainda de poesia? A poesia é o que fica e manifesta o contraponto às atrocidades cometidas em cada século. Os poetas se instalam no campo das contradições, o real e o irreal, revelando o outro lado da vida, o sonho, o desejo, a transcendência e escapam do pragmático. E na palavra encontram forças para resistir, ora à banalidade da vida cotidiana, ora ao jogo da tragédia que se dá na própria condição humana.
Autor: Morphinne

Foto: Avenida Eduardo Ribeiro com a Sete de Setembro, no inicio do século passado. A modificacao foi feito por J Martins Rocha.